quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O que a Sibila Italiana enxerga em 2016?

O ano que vem será um ano de vibração 9. No tarô, o Eremita dá o tom. No Lenormand, o Ramalhete. 



Na Sibila Italiana temos a energia de quatro cartas para nos dar uma ideia de como será 2016: Fedeltà, L'Allegria, Prigione e I Deliranti











Fedeltà nos diz que é preciso ser fiel àquilo em que se acredita. Muitas serão as direções propostas, muitas mudanças tentarão nos desorientar. Não se deixe desnortear pela tontura de tantos estímulos, tantas imagens, tantas surpresas. Em 2016, saiba quem você é. 










L'Allegria, apesar do belo nome e de trazer tantas comemorações, sugere também uma certa embriaguez. Aqueles que estão ao seu lado podem estar ali somente num momento alegremente confuso, mas não nos momentos difíceis. 













Prigione alerta para as ilusões que podam o alcance da nossa paisagem. Não se limite por escolha própria, não crie seus próprios grilhões. Será necessário expandir horizontes, repensar conceitos. Lembre-se: o mundo não será mais o mesmo. Não se amarre às cinzas desse velho mundo que se desfaz.











I Deliranti nos lembram aqueles que decidem encher a cara às vésperas do fim do mundo, sabendo que nada mais lhes resta senão divertirem-se. Quando tudo parecer confuso, a tentação de fechar os olhos e se distrair será enorme. No entanto, esse tipo de atitude nos faz sucumbir junto à correnteza furiosa. 






Como essas quatro cartas se combinam e trazem uma mensagem? Elas mostram limitações auto-impostas - a ilusão com os outros, com o ambiente e com os próprios sentidos - e nos aconselham a sair dessas armadilhas por meio da fidelidade a si mesmo. O mundo está mudando e os velhos moldes não funcionam mais. 

Sim, parece que 2016 será um ano que nos trará uma certa solidão (diria o Eremita) em meio às falsas e atraentes aparências (diria o Ramalhete). Ser fiel a si mesmo trará um certo isolamento. Caso não possa conviver com a solidão necessária nos momentos de reavaliação, saiba que as opções serão divertidas, mas vazias. 

Não dá mais para escapar, desta vez, do conselho do bom, velho e - quem diria! - certeiro Oráculo de Delfos: "Conhece-te a ti mesmo"

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