Uma mulher vendada, cercada de nuvens, segura uma cornucópia
que derrama riquezas. Seus pés estão sobre uma discreta roda. É a deusa
Fortuna. Essa carta é prima-irmã da Roda da Fortuna do tarô, mas parece-nos bem
mais amigável. Em vez dos monstrinhos, vemos a deusa Fortuna. Em vez do
movimento assustador da Roda, vemos uma porção de moedas se espalhando.
No entanto, não se engane: ela é tão instável e efêmera
quanto sua parenta tarológica. Ainda assim, podemos dizer que ela representa o “topo”
da Roda da Fortuna. Ela nos lembra que nem tudo depende do nosso trabalho e
vontade. Às vezes, só um golpe de sorte nos ajudará a alcançar aquilo que
queremos – ou nem sabemos que queremos. A questão é saber quando perceber esse
golpe de sorte e como aproveitá-lo. Porque a Fortuna vem e vai embora
rapidamente. Não há tempo para pensar. Se a pergunta do consulente requer uma
resposta precisa, a Fortuna dá essa resposta: sim, invista! Sim, vá em frente!
Logo, a Fortuna pede adaptação rápida. O resultado é
imprevisto, mas podemos confiar nele.
A Fortuna do Vera Sibilla não tem vendas nos olhos, mas olha distraidamente para cima. |
Dizem que é a carta mais positiva do Sibilla. Mas,
dependendo da questão proposta, pode mostrar a sorte de outras pessoas no jogo,
e não a do consulente.
Quando representa alguém, fala de uma mulher loura que
ilumina o ambiente, de personalidade vibrante.
Também pode mostrar um comportamento perdulário, gastão. Cuidado
com as consequências!
Sugestão de leitura: sabe aquela pessoa que adora gastar o dinheiro alheio?
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